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O Grande Livro do Feng Shui Clássico

Feng Shui ou Kan Yu é um profundo estudo composto por múltiplas escolas ancestrais de origem chinesa, que visam estimular a abundância, o bem-estar pessoal e, principalmente, o autoconhecimento, através do equilíbrio entre as forças da Natureza, do Cosmos e do Homem. Desenvolve-se a partir de métodos muito profundos que avaliam a energia Qi existente numa construção e as interações destas nos moradores, sob os mais variados aspectos.

Entretanto, a massificação exacerbada do Feng Shui na atualidade confunde muito as pessoas e, sobretudo, acaba por generalizar os conceitos originais dessa sabedoria a usos meramente pragmático-utilitaristas.

Assim, O Grande Livro do Feng Shui Clássico vem suprir essa carência e estabelecer novos referenciais. Rico em imagens e com uma abordagem única, o compêndio é voltado tanto aos iniciantes que estão em busca de conceitos autênticos quanto aos que já praticam o Feng Shui nas suas mais diversas linhas. Sem dúvida, um livro que já nasce como um verdadeiro guia à Arte Ancestral do bem viver.

Feng Shui Clássico nos Novos Tempos

O que é o Feng Shui Clássico? Seriam técnicas de harmonização ambiental voltadas especificamente para a melhora financeira ou dos negócios, o reequilíbrio da saúde e incremento dos relacionamentos afetivos? E se esse tema tivesse um aspecto mais profundo, sendo ainda um veículo para o autoconhecimento, um verdadeiro caminho de sabedoria energético-espiritual?

A obra aborda essas possibilidades, mostrando como as ferramentas ancestrais chinesas de organização do espaço podem fazer o homem contemporâneo refletir sobre si mesmo e o mundo ao seu redor. Procura-se, assim, criar um diálogo fluido entre o Ato de Morar, aprendizado consciencial e renovação pessoal, o que proporciona uma qualidade de vida mais ética e dinâmica, sobretudo em momentos com tantas transformações e incertezas mundiais.

O livro oferece um vasto material histórico-contextual para o leitor que busca referências aprofundadas dessa arte, como também descrições visuais e instrumentos técnicos que possibilitarão aos praticantes-pesquisadores desmistificar e aplicar as variadas abordagens do Feng Shui sob um olhar mais coeso, lúcido e condizente com as necessidades de reavaliação tão latentes nos Novos Tempos.

Crônicas Ambientais
& A Poética da Metafísica Chinesa

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Lançamento 2021

Há muitas crônicas de Feng Shui a serem desveladas, mais do que 101 dicas rápidas e fáceis para o homem pós-moderno. Quando um momento tão aglutinador chega na borda das experimentações pessoais, acessam-se as memórias afetivas, os sentidos do querer e do que poderia ter sido se ampliam, e os guardiões do suportável não conseguem segurar mais os portões do insuportável.

Parece que mesmo durante as fugas-alienação, abrimos uma janela poética que relaciona história pessoal e medo da impermanência, culminando, em alinhamentos significativos, a função e relevância do que sentimos sobre a noção de construção, de moradia e de lar (e talvez, da dor-angústia, já que os espaços, em tamanha versatilidade de cheios e vazios, também tendem a salientar os momentos em que decidimos nos tornar meros observadores passivos ou reativos caóticos das situações). E isso machuca, pois intimamente, reconhecemo-nos em vicissitudes d´Alma.

E como resolver isso, então? Talvez pela reformulação da pergunta, uma atenção de que não há algo a ser resolvido de maneira utilitarista ou através da intolerância inebriante, mas sim, desenvolvimento de um brio intrínseco capaz de instigar olhares apurados e críticos sobre si mesmo, sem fórmulas pré-estabelecidas e promessas de solução fácil por barganha cósmica. Ter ânimo para abrir os porões fechados, observar as incongruências no tato com as paredes. E se caso, nessas reflexões conscienciais vigorosas, chegarmos à constatação de que estamos sozinhos nos palácios que imaginávamos cheios, e estes se mostrarem como uma singela quitinete, que esse ambiente sui generis, ao menos este, esteja pleno em presença, com potencial de compartilhamento, em Alegria Ativa, pois nele também estará a amplitude do nosso Ser. E só isso já vale a celebração. Em solitude ou em família, tanto nos períodos harmoniosos, quanto incautos. Que tal condição de sensatez possa se tornar, em leve brisa consciencial e gota na testa, um Vento Água possível para o vigoroso Espelho dos Novos Tempos.